O projeto identificou a matriz energética do setor industrial e a participação das diversas fontes de matérias primas utilizadas na produção de energia térmica. Dentre as fontes não renováveis, identificaram-se aquelas que poderiam ser substituídas pela biomassa florestal: gás natural, óleo combustível, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP).
Procedeu-se uma simulação de percentuais de substituição destas fontes pela biomassa e estimou-se a área de floresta potencial, necessária para mudança da matriz energética. Para a substituição de 100, 75 ou 50%, a área de floresta necessária varia de 1,2 a 2,3 milhões de hectares. Esses valores são muito expressivos, pois a área total de florestas plantadas do Brasil está em torno de 6,6 milhões de hectares.
Os benefícios para as indústrias que optarem pela substituição das matérias primas oriundas de combustíveis fósseis, será principalmente a redução de custos da energia térmica gerada.
Apesar de possibilitar a produção de energia térmica com menor custo, a utilização da biomassa florestal enfrenta dificuldades como burocracia ambiental, falta de incentivos e vontade política para promover seu crescimento no mercado de bioenergia.
O trabalho foi conduzido pelo mestrando e Engenheiro Florestal Marcos Antonio da Silva Miranda, sob orientação do Prof. Sebastião Renato Valverde. Informações pelo e-mail
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Maiores detalhes sobre os resultados podem ser acessados na apresentação disponível aqui.